2009/01/10

Anne Frank

 
Anne Frank é um nome que dispensa apresentação. Todos conhecem, mais que não seja como breve referência, o nome da menina judia de Amsterdão que viveu escondida durante boa parte da II Guerra e acabou por morrer de doença três meses antes da libertação do campo de concentração onde se encontrava; a menina que queria ser escritora e cujo diário, descoberto por uma vizinha, foi publicado em jeito de concretização post mortem do seu sonho. Não faço aqui qualquer juízo de valor sobre os coitadinhos dos judeus perseguidos, ou mesmo dos que depois usurparam as propriedades de outros com a desculpa que em tempos aquela tinha sido a sua terra prometida... falo apenas de pessoas que foram discriminadas, perseguidas e mortas. Mais que uma homenagem a Anne Frank, ou mesmo aos judeus mortos pelos nazis (e seus simpatizantes), esta estátua é um monumento que nos lembra o perigo dos extremismos sejam eles quais forem, que possam por um fim abrupto e violento a vidas e a sonhos como o da pequena menina de Amsterdão que sonhava ser escritora.

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